domingo, 28 de setembro de 2008

FLEXIBILIDADE - A ARTE DE VIVER


FLEXIBILIDADE - A ARTE DE VIVER
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> (Aprendendo a Esfriar a Fervura das Emoções)
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> Na vida, as coisas são como têm de ser. Nem sempre acontece o que se quer.
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> Tudo é possível, dentro da relatividade das possibilidades e das
> percepções. O que comove um, pode irritar outro.
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> As coisas da vida são como o rabo de um jumento: balançam para lá e para
> cá...
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> Quem é radical na postura - filosófica, religiosa, humana ou espiritual -,
> dança feio nas pistas da relatividade.
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> Na natureza, nada é fixo; tudo vibra, tudo muda. A única coisa imutável é
> a lei cósmica de que tudo muda.
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> A flexibilidade é a grande firmeza, como ensinavam os antigos sábios
> taoístas. Por isso, o bambu novinho não quebra contra o vento: ele é
> flexível. Já o bambu velho é ressecado e duro; contra o vento, quebra
> facilmente.
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> Os antigos iniciados celtas também ensinavam algo parecido e usavam, como
> exemplo didático, o instinto da tarântula, quando tecia sua teia. Essa
> aranha - uma das mais venenosas dentre os aracnídeos -, prende as pontas
> de sua teia em pequenas plantas ou em ramos flexíveis. Dessa forma, quando
> o vento sopra contra, sua teia não se rompe, pois sua base não é rígida. A
> teia até balança muito, em conseqüência do movimento dos ramos onde está
> baseada, mas não quebra. Na flexibilidade de suas bases, está a firmeza!
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> Logo, quem é rígido nas coisas da vida corre o risco de quebrar feio. Como
> diz o ditado popular: "Nunca diga nunca!"
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> Não leve as coisas para o lado pessoal, nem dramatize o que acontece.
> Certos eventos rolam por causa da relatividade das possibilidades. Tudo é
> possível. Por isso, abra a mente.
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> Agora, faz calor; mais tarde, ventará; e depois, virá a chuva. Isso não
> tem nada a ver com você, é só o jeito da natureza e seus ciclos vitais.
> Com você presente ou não, o mundo continuará girando sem parar... Quer
> você ria ou chore, a natureza é do jeito dela! Então, de que adianta se
> agitar e reclamar porque o tempo não está como você quer?
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> E, dentro de você mesmo, não é assim também?
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> Tem hora em que você está bem quente, irritadão. Em outros momentos, frio,
> desinteressado. E, às vezes, chove torrencialmente em seus olhos - choro.
> Preste atenção: a natureza não tem nada contra você. Se toque: você não é
> vítima de coisa alguma.
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> Quando o vento vier, seja como o bambu novinho: balance, mas não caia!
> Quebrar, para quê?
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> E, quando tecer os pensamentos e intenções em sua mente, que suas bases
> sejam flexíveis.
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> Agora faz calor; mais tarde, ventará; e depois virá a chuva. Da mesma
> forma, agora é primavera; em breve virá o calor do verão; depois, o outono
> refrescará a atmosfera; e, finalmente, o frio chegará com o inverno. E
> tudo o que nasce, vive e cresce, fenecerá no fim do ciclo... E viverá
> além, em outros ciclos astrais, sempre seguindo...
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> A natureza é o que ela é! Quer você ria ou chore, tudo passa...
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> E, da próxima vez que o vento da vida vier de frente com você, qual será
> sua reação? Bambu velho e rígido? Ou bambu novinho e flexível? Tecedeira
> com bases fixas? Ou a sabedoria da tarântula nas bases flexíveis?
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> Se ligue: nada de tempestade em copo d'água! Dê um tempo na agitação e na
> sua irritabilidade. Esfrie essa fervura!
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> Se ligue: pode ser que haja ventania vindo por aí... ou não! Quem sabe?
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